segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

The Elder Scrolls IV - Oblivion





Meu primeiro contato com jogos da série “Elder Scrolls” foi através do terceiro título da série, “Morrowind”, para PC.

Na verdade, não me chamou a atenção.

Acho que era porque nunca curti jogar com teclado/mouse e me cansava ler os diálogos e fazer todas aquelas andanças pelo mundo do jogo sentado na cadeira desconfortável da mesa do PC. Na real, sempre achei que PC não era pra se divertir. Hoje já penso um pouco diferente, mas para jogos ainda prefiro os consoles.

Então, depois que joguei algumas horas, fiz uma ou outra sidequest, desisti de Morrowind. Até que, um dia, dando uma olhada em um site referência do Xbox vi as análises sobre um tal de “Oblivion”, o quarto jogo da franquia “Elder Scrolls”.

Foi paixão à primeira vista.

Armaduras e armas da Idade Média, castelos, fazendas, cavernas, ruínas antigas e vilarejos, tudo em um mundo tão vasto e dinâmico que simplesmente percebi que era aquele tipo de jogo que eu queria jogar para sempre. Um RPG em primeira pessoa altamente imersivo e imprevisível, no qual eu poderia escolher desde o tipo de raça do meu personagem, com suas vantagens e desvantagens, passando pelo material da armadura, a qualidade das armas, o lugar onde morar e até o tipo de caráter que eu assumiria em minhas relações interpessoais no jogo. Aquilo explodiu a minha mente.

As possibilidades do jogo eram tão absurdamente infinitas que eu cheguei a ficar horas só montando as características físicas do meu personagem. Sim! Rosto, marcas de expressão, cor do cabelo e dos olhos, corte de cabelo, homem ou mulher! Era uma viagem sem fim.

Definido isto tudo, passei a explorar o mundo, a testar a mecânica do jogo, como matar os inimigos, como interagir com os amigos, em que tipo de lugares eu poderia entrar, quais seriam os primeiros “dungeons” a serem explorados e em que momento eu daria continuidade às quests principais para avançar na estória.

E isso tudo levou muito, mas muito tempo mesmo.

Da última vez que joguei Oblivion, me lembro de estar com cerca de 300 e muitas horas jogadas, somados o jogo principal e as extensões com novas quests. Com Oblivion no meu console, eu simplesmente esqueci de todo o resto da minha coleção de jogos. Aposentei o headset por um tempo e perdi a vida social gamística.

Era tudo o que eu queria, portanto, “The Elder Scrolls IV: Oblivion” para Xbox 360 abre esta seção. Porque foi o jogo que eu mais joguei, em horas, na minha vida. Nunca houve nada em que eu viciasse tanto depois desta joia dos RPG’s.

Mas uma hora acabou e outros títulos vieram...



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