Meu
primeiro contato com jogos da série “Elder Scrolls” foi através do terceiro
título da série, “Morrowind”, para PC.
Na
verdade, não me chamou a atenção.
Acho
que era porque nunca curti jogar com teclado/mouse e me cansava ler os diálogos
e fazer todas aquelas andanças pelo mundo do jogo sentado na cadeira
desconfortável da mesa do PC. Na real, sempre achei que PC não era pra se
divertir. Hoje já penso um pouco diferente, mas para jogos ainda prefiro os
consoles.
Então,
depois que joguei algumas horas, fiz uma ou outra sidequest, desisti de
Morrowind. Até que, um dia, dando uma olhada em um site referência do Xbox vi
as análises sobre um tal de “Oblivion”, o quarto jogo da franquia “Elder
Scrolls”.
Foi
paixão à primeira vista.
Armaduras
e armas da Idade Média, castelos, fazendas, cavernas, ruínas antigas e
vilarejos, tudo em um mundo tão vasto e dinâmico que simplesmente percebi que
era aquele tipo de jogo que eu queria jogar para sempre. Um RPG em primeira
pessoa altamente imersivo e imprevisível, no qual eu poderia escolher desde o
tipo de raça do meu personagem, com suas vantagens e desvantagens, passando
pelo material da armadura, a qualidade das armas, o lugar onde morar e até o
tipo de caráter que eu assumiria em minhas relações interpessoais no jogo.
Aquilo explodiu a minha mente.
As
possibilidades do jogo eram tão absurdamente infinitas que eu cheguei a ficar
horas só montando as características físicas do meu personagem. Sim! Rosto,
marcas de expressão, cor do cabelo e dos olhos, corte de cabelo, homem ou
mulher! Era uma viagem sem fim.
Definido
isto tudo, passei a explorar o mundo, a testar a mecânica do jogo, como matar
os inimigos, como interagir com os amigos, em que tipo de lugares eu poderia
entrar, quais seriam os primeiros “dungeons” a serem explorados e em que
momento eu daria continuidade às quests principais para avançar na estória.
E
isso tudo levou muito, mas muito tempo mesmo.
Da
última vez que joguei Oblivion, me lembro de estar com cerca de 300 e muitas
horas jogadas, somados o jogo principal e as extensões com novas quests. Com
Oblivion no meu console, eu simplesmente esqueci de todo o resto da minha
coleção de jogos. Aposentei o headset por um tempo e perdi a vida social
gamística.
Era
tudo o que eu queria, portanto, “The Elder Scrolls IV: Oblivion” para Xbox 360
abre esta seção. Porque foi o jogo que eu mais joguei, em horas, na minha vida.
Nunca houve nada em que eu viciasse tanto depois desta joia dos RPG’s.
Mas uma
hora acabou e outros títulos vieram...
No próximo post: Pro Evolution Soccer 5!